/ Apr 23, 2025

Secretário do Tesouro dos EUA critica FMI e Banco Mundial – 23/04/2025 – Mercado

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, acusou o FMI e o Banco Mundial de “desvio de missão”, pedindo que recuem de “agendas amplas e sem foco” como mudanças climáticas e questões de gênero. Segundo ele, o fundo também está se aproximando de maneira indevida da China.

“O FMI e o Banco Mundial têm valor duradouro. Mas essas instituições se desviaram de seu curso”, disse Bessent em Washington na quarta-feira (23), em declarações que evitaram dizer que os EUA poderiam se retirar completamente, mas deixaram claras as frustrações da administração com o FMI em particular.

Bessent também afirmou que o fundo estava se aproximando demais da China e que um relatório publicado no ano passado apresentou conclusões “excessivamente otimistas” sobre desequilíbrios na economia global, onde Washington acredita que Pequim é a principal culpada.

“Estamos abertos a críticas”, disse. “Mas não toleraremos que o FMI deixe de criticar os países que mais precisam —principalmente países superavitários como a China, que têm seguido políticas globalmente distorcivas e práticas cambiais opacas por muitas décadas”.

As declarações ocorrem enquanto ministros das finanças se reúnem em Washington para encontros do FMI e do Banco Mundial, em meio a tensões sobre o papel dos EUA nas chamadas instituições de Bretton Woods.

“O banco não deve mais esperar cheques em branco para marketing vazio, centrado em palavras da moda, acompanhado de compromissos pouco sinceros com a reforma”, disse Bessent.

A agenda conservadora Projeto 2025 defende que os EUA —o maior acionista em ambas as instituições— abandonem tanto o FMI quanto o Banco Mundial.

Bessent insistiu que as instituições têm “valor duradouro”, sinalizando que Washington continuará envolvida. Mas criticou mudanças recentes no fundo em particular, dizendo que os EUA e outros países “devem fazer o FMI ser o FMI novamente”.

Ele disse que questões como clima, gênero e temas sociais, que têm sido foco sob a liderança da atual diretora-gerente Kristalina Georgieva, “não são a missão do FMI” e pediu que a instituição recue.

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