A mineradora Vale utilizou recursos incentivados para destinar R$ 456,2 milhões para ações sociais. Mais da metade desse valor (R$ 287 milhões) financiou projetos culturais e de esporte. O restante abasteceu fundos de direitos. O valor representa 1,5% do lucro líquido de R$ 32 bilhões registrado no ano passado.
A Vale é a empresa brasileira que mais investiu via leis de incentivo, segundo ranking feito pela Simbi, social tech responsável pelo Panorama dos Incentivos Fiscais, com as 100 maiores empresas investidoras. É seguida por Nu Financeira, braço do Nubank, Shell Brasil, CSN Mineração, John Deere Brasil, Petrobras, B3, Salobo Metais, BNDES Participações e Bradesco Vida e Previdência.
Ao todo, 449 iniciativas receberão via seis leis de incentivo: Fundos para Infância e Adolescência; Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica; Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência; Fundos da Pessoa Idosa; e Lei Federal de Incentivo ao Esporte, Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Cultura e esporte
São 208 projetos culturais em 23 unidades da federação com investimento total de R$ 198,1 milhões da Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet.
Desse total, 70 projetos foram selecionados pela chamada Instituto Cultural Vale 2024, com patrocínio de R$ 30 milhões para execução ao longo de 2025 e R$ 5 milhões destinados a projetos do edital Rouanet nas Favelas, uma parceria do Instituto Cultural Vale com o Ministério da Cultura.
No Esporte foram R$ 88,92 milhões aportados a 293 iniciativas nos territórios de atuação da Vale: 24 no Rio de Janeiro; 62 no Maranhão; 50 no Pará; 50 no Espírito Santo; e 106 em Minas Gerais.
Com Stéfanie Rigamonti