/ Apr 25, 2025

Conectividade e melhoria da ambiência urbana – 25/04/2025 – Claudio Bernardes

Ao criar condições para que se implantem modelos eficientes de conectividade, as cidades podem promover a inovação em todos os setores importantes, desde mobilidade e cuidados com a saúde, até energia e governança. Redes avançadas, como 5G e banda larga de fibra óptica, fornecem a espinha dorsal para a adoção de avanços tecnológicos, incluindo inteligência artificial, IoT (Internet das Coisas) e big data. No entanto, desenvolver esse potencial requer não apenas tecnologia de ponta, mas também uma visão política abrangente, compreensão das inovações emergentes e envolvimento ativo dos cidadãos com as mudanças necessárias.

A interoperabilidade entre sistemas de diferentes áreas, possível pela existência de redes de alta velocidade e baixa latência (capacidade de uma rede responder a uma ação com um mínimo de atraso), resulta em confiabilidade e eficiência na prestação de serviços públicos. O aumento da confiança nos serviços públicos fortalece a resiliência da comunidade e cria um ambiente propício ao crescimento econômico a longo prazo. Entretanto, se não houver métricas claras para medir e monitorar essa melhoria, não haverá garantia da continuidade necessária nos investimentos em infraestrutura de telecomunicações.

A infraestrutura de telecomunicações serve como suporte para inúmeros modelos tecnológicos e tem potencial para transformar ambientes urbanos. A capacidade e eficiência das redes 5G começam a ser mais bem compreendidas, não apenas como forma de atingir velocidades mais rápidas de internet, mas como forma de mitigar os efeitos da baixa latência, permitindo a conexão de milhares de dispositivos na ambiência da internet das coisas, o que, sem dúvida, permitirá a adoção de soluções importantes para o funcionamento das cidades. Além do 5G, as primeiras discussões em torno das redes 6G estão se concentrando em possibilidades como o sensoriamento integrado, que expandirá ainda mais os horizontes da inovação urbana.

A evolução dos sistemas de conectividade deve acompanhar o ritmo e as demandas do crescimento populacional, de eventuais impactos das mudanças climáticas e da rápida adoção de tecnologias emergentes. A implantação de modelos de conectividade urbana, que possam melhorar a vida das pessoas, é uma ação multifacetada e um desafio que requer, além de um cuidadoso planejamento, uma adaptação proativa às mudanças.

Sem conectividade e sem métodos rápidos, seguros e confiáveis de transmissão de dados, não será possível melhorar a vida urbana, e garantir a adesão da população aos sistemas de gerenciamento e operação das cidades. Sem confiança nas redes de comunicação, os projetos estarão sujeitos a incertezas. As cidades inteligentes só funcionarão se os seus habitantes puderem confiar na conectividade.

A conectividade melhora a forma como as pessoas se ligam ao ambiente urbano, e torna possível conectar suas habitações aos serviços públicos. Estas plataformas promovem a inclusão social, ajudando grupos marginalizados a acessarem os serviços importantes de forma mais rápida e segura.

Além disso, com o tempo, serão estruturados modelos de governança inteligentes, nos quais os cidadãos terão uma linha direta com as autoridades municipais por meio de plataformas e aplicações digitais. Isto promove um maior envolvimento cívico e permite que os governantes tomem decisões que reflitam as necessidades da população.

Ao abraçar a inovação, promover a colaboração e comprometer-se com práticas sustentáveis, as cidades podem construir redes de telecomunicações que não apenas suportem sua evolução operacional, mas também criem comunidades mais habitáveis, equitativas e resilientes para gerações vindouras.


LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

Notícias Recentes

Travel News

Lifestyle News

Fashion News

Copyright 2025 Expressa Noticias – Todos os direitos reservados.