O New York Times anunciou nesta quarta-feira (7) que registrou 250 mil novos assinantes digitais no último trimestre, e que a receita dessas assinaturas durante o período aumentou mais de 14%.

Esses resultados ajudaram a aumentar o lucro operacional ajustado em 21,9% em relação ao ano anterior, para US$ 92,7 milhões (R$ 532,5 mi) no trimestre. A receita total aumentou 7,1%, para US$ 636 milhões (R$ 3,6 bi).

O jornal encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um total de 11,66 milhões de assinantes, informou a empresa, incluindo 600 mil assinantes da versão impressa. A empresa tem um objetivo declarado de alcançar 15 milhões de assinantes até o final de 2027.

Meredith Kopit Levien, presidente e diretora executiva da Times Co., procurou diversificar os fluxos de receita da empresa, oferecendo vários produtos de estilo de vida junto a cobertura noticiosa num pacote de assinatura único.

Quase metade dos assinantes da empresa assina agora mais do que um dos produtos da empresa, que incluem a reportagem principal, a plataforma de receitas e culinária Cooking, a coleção de jogos Games, o site de avaliações e recomendações de produtos e serviços Wirecutter e a plataforma de jornalismo esportivo The Athletic.

A receita média por usuário, uma métrica cada vez mais importante para a empresa, subiu para US$ 9,54 (R$ 54,81) no trimestre, um aumento de 3,6%, já que cada vez mais assinantes pagaram preços mais elevados pelas assinaturas.

“A nossa estratégia está funcionando e o nosso negócio está crescendo e demonstrando resiliência no meio da atual incerteza econômica e geopolítica”, afirmou Kopit Levien em um comunicado.

As receitas de publicidade digital aumentaram para US$ 70,9 milhões (R$ 407,3 mi) nos primeiros três meses do ano, 12,4% acima dos US$ 63 milhões (R$ 361,9 mi) registrados no mesmo trimestre do ano anterior. As receitas totais de publicidade aumentaram 4,2%, para US$ 108,1 milhões (R$ 621 mi).

A receita de referência e licenciamento de conteúdo, como os da Wirecutter, aumentou 3,7% em relação aos primeiros três meses de 2024.

Os custos operacionais trimestrais foram de US$ 577,3 milhões (R$ 3,3 bi), um aumento de 5,8% em relação aos US$ 545,7 milhões de um ano atrás.

O Athletic, comprado pelo New York Times por US$ 550 milhões (R$ 3,1 bi) em 2022, continuou a obter um lucro modesto. O lucro operacional ajustado para o trimestre foi de US$ 2,9 milhões (R$ 16,6 mi), ante uma perda de US$ 8,7 milhões no mesmo trimestre de 2024. A receita de publicidade aumentou 82,5% no trimestre, para US$ 10,4 milhões (R$ 59,7 mi). A receita total do Athletic aumentou 27,9% no primeiro trimestre, para US$ 47,6 milhões (R$ 273,4 mi).