Chegou ao fim a parceria entre os craques do tênis Andy Murray e Novak Djokovic. O ex-jogador escocês informou nesta terça-feira (13) que não é mais técnico do sérvio, encerrando uma colaboração que durou seis meses, sem nenhum título.
Djokovic, 37, passou a trabalhar na virada do ano com Murray, que construiu uma prolífica carreira e foi número um do mundo. Em fevereiro, disse que a dupla seria mantida por “tempo indeterminado”, algo que mudou com o mau início na temporada de saibro.
O sérvio, atual sexto colocado no ranking mundial, perdeu em sets diretos logo na estreia em seus últimos dois torneios, o Masters 1000 de Monte Carlo e o Masters 1000 de Madri. Na próxima semana, jogará o Aberto de Genebra antes de tentar a sorte no Aberto da França, no complexo de Roland Garros, em Paris.
Ele já tem três títulos do prestigiado torneio parisiense –e um total de 24 troféus de simples da série Grand Slam, que reúne os quatro campeonatos mais importantes do circuito. Antes de buscar o quarto a partir do próximo dia 25, resolveu dar adeus a Murray.
“Agradeço a Novak pela incrível oportunidade de trabalharmos juntos e agradeço à sua equipe por todo o trabalho árduo nos últimos seis meses”, disse o escocês de 37 anos. “Desejo a Novak todo o sucesso para o resto da temporada.”
Djokovic, que venceu 25 de seus confrontos com Murray, afirmou estar grato pelo apoio do ex-rival, que se aposentou como atleta no ano passado. “Realmente gostei de aprofundar nossa amizade”, declarou o sérvio.
Novak chegou às semifinais do Aberto da Austrália em janeiro, antes que uma lesão encerrasse sua campanha. Ele alcançou a final do Masters 1000 de Miami em março, mas sua busca pelo centésimo título na carreira esbarrou em uma derrota para o tcheco Jakub Mensik.
O sérvio, que completa 38 anos três dias antes do início do segundo Grand Slam do ano, tem estado visivelmente fora de forma desde a derrota em Miami. Após os reveses em Monte Carlo e Madri, esperava-se que ele jogasse o Masters 1000 de Roma, mas ele abriu mão do torneio.