/ May 15, 2025

Magalu: saiba nome de loja que ficará na Livraria Cultura – 15/05/2025 – Mercado

Luiza Trajano anunciou o nome da megaloja que pretende abrir no Conjunto Nacional, no espaço que abrigava a Livraria Cultura: Galeria Magalu. O espaço reunirá exposição de produtos de todas as marcas do grupo, como Netshoes, Kabum e Época Cosméticos. Ainda não há data de inauguração.

“Lá, ainda vai ser um lugar com livros, vamos manter o teatro [Eva Herz, nome da primeira dona da Livraria Cultura]”, disse Trajano nesta quinta-feira (15), em coletiva sobre a “Mulheres de Negócios de Luiza”, uma iniciativa para ajudar empreendedoras que vendem em marketplaces como o Magalu. O conglomerado é dono da Estante Virtual.

Segundo Trajano, ainda é preciso definir como será a organização do espaço, que terá até sede do banco do grupo. “Como é a loja? Como vai ser o uniforme, terá um para cada marca? Qual vai ser a sacola? Vai ser uma galeria com várias lojas”, resumiu.

O Conjunto Nacional foi o berço da primeira unidade da Livraria Cultura, fundada em 1969. A tradicional loja passou por uma grande reforma em 2007, quando ocupou outras quatro lojas menores do edifício junto ao histórico Cine Astor. Em 2018, a empresa entrou em recuperação judicial em 2018 e chegou a ter a falência decretada em 2023, mas reverteu a decisão na Justiça.

De acordo com o Magalu, hoje, as vendas presenciais respondem por apenas 30% do faturamento do grupo. Os pontos físicos, diz o vice-presidente de plataforma, Ricardo Garrido, servem como centro de distribuição, local para provar produtos e canal extra de vendas.

TREINAMENTO PARA ‘SELLERS’

Durante o evento, Trajano explicou como vai funcionar a nova iniciativa para proporcionar treinamento e relacionamento entre lojistas virtuais. O Magalu diz que as empresas de 34% dos seus parceiros estão no nome de mulheres e estima que outros 15% estejam em nome de um homem e sob a administração de uma mulher.

O serviço, com lançamento agendado para o dia 22, além de cobrar taxas de marketplace menores das participantes, facilitará o acesso das lojistas a ferramentas, a conhecimento sobre cadeias de crédito, criará grupos para trocas de experiências e um sistema de premiação e reconhecimento das participantes de destaque.

Entre os treinamentos, haverá bate-papos com Luiza Trajano em um formato similar ao programa jornalístico Roda Viva, da TV Cultura, além de oficinas sobre como usar inteligência artificial para divulgar produtos, entre outras ferramentas.

Todas as marcas do Magalu estarão inclusas no projeto. O grupo cobra taxas entre 10% e 20% sobre o valor da venda, a depender do produto comercializado.

O projeto prioriza as empresárias de pequeno e médio porte, que são maioria nos marketplaces. Na plataforma do Magalu, 80% das mulheres lojistas faturam menos de R$ 4.200 ao mês, segundo dados da empresa —apenas 3% têm receita superior a R$ 500 mil.

“Mas é para as grandes também, queremos todas as mulheres”, disse Trajano. “A gente mesmo incentiva que os parceiros trabalhem em outros marketplaces, eles precisam ter vários canais”, disse a CEO do Magalu. “Não quis usar a palavra empreendedora [no nome] porque está muito batido, eu quis usar mulheres de negócio”, disse Trajano.

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