As ações da Gol encerraram com uma disparada de 35,29%, a R$ 1,38, ao fim do pregão regular desta quarta-feira (21), impulsionadas pela aprovação do plano de recuperação judicial da companhia nos Estados Unidos.
Essa valorização ocorre em meio à confirmação, em audiência realizada na terça-feira (20), de que o juiz responsável pelo processo de recuperação judicial nos EUA aprovou o plano de reestruturação da Gol. Com isso, a expectativa é que a companhia deixe o processo de reestruturação em junho.
De acordo com analistas do BTG Pactual, a aprovação do tribunal reduz significativamente a incerteza quanto à reestruturação financeira da GOL e aumenta a flexibilidade estratégica da empresa no futuro.
Na véspera, a Gol informou que o juiz da recuperação judicial da companhia nos EUA aprovou plano de reestruturação da empresa e que deixará o processo de recuperação com cerca de US$ 900 milhões em liquidez e alavancagem financeira de 5,4 vezes, que deve se reduzir a 2,9 vezes ao final de 2027.
O forte avanço nos papeis da companhia aérea não foram suficientes para puxar o sinal positivo da Bolsa, que encerrou com um forte recuo de 1,59%, a 137.881 pontos.
O sinal negativo prevaleceu na maioria das ações listadas no Ibovespa neste pregão, pressionado pela alta dos rendimentos dos títulos do governo americano, que impactou as taxas de juros futuros por aqui, além da realização dos lucros da véspera, quando ultrapassou os 140 mil pontos pela primeira vez e renovou seu recorde histórico.