/ May 30, 2025

Brasília fecha zoológico para avaliar aves mortas – 28/05/2025 – Mercado

O governo do Distrito Federal decidiu fechar temporariamente o Jardim Zoológico de Brasília, por medida de segurança e cautela, após encontrar dois pássaros mortos nas dependências do local, que fica próximo à região central da capital federal. As aves não fazem parte do plantel do zoo.

A informação foi comunicada pelo governo do DF nesta quarta-feira (28). A informação é de que foram identificadas duas aves silvestres mortas, sendo um pombo e um irerê.

Amostras dos animais foram recolhidas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), para análise de possíveis casos de gripe aviária.

“É importante esclarecer que essas aves são de vida livre, ou seja, não fazem parte do plantel do zoo, mas circulam pelo local em razão da oferta natural de abrigo, água e alimento”, afirmou o governo do DF. “O zoológico de Brasília monitora constantemente a saúde de todos os seus animais e mantém protocolos rigorosos de investigação em casos de óbito.”

Segundo o comunicado, não há nenhum outro caso suspeito registrado até o momento, seja entre animais de vida livre ou outras aves no Distrito Federal. “A Seagri-DF é o órgão responsável pela sanidade animal no DF e conduzirá toda a investigação, seguindo os protocolos nacionais desenvolvidos pelo Mapa”, declarou.

O fechamento preventivo segue os protocolos de biossegurança e tem o objetivo proteger a saúde dos animais, dos colaboradores e dos visitantes. A reabertura do parque será avaliada assim que os resultados laboratoriais forem concluídos e não houver risco à saúde pública.

A informação sobre o caso suspeito de Brasília ainda não tinha sido incluída no sistema de fiscalização do Mapa até o fim da tarde desta quarta-feira (28). Na tarde de ontem, o sistema informava que havia 11 casos em investigação. Hoje, são sete casos com análises em andamento.

Até o momento, o vírus H5N1, da gripe aviária, só foi confirmado em uma granja comercial de Montenegro (RS) e em dois animais silvestres do zoo da cidade gaúcha.

Na semana passada, a Seara, empresa do Grupo JBS, fez o abate emergencial de 67,1 mil frangos que estavam alojados em uma granja da empresa, numa área próxima do foco de gripe aviária identificado no município de Montenegro.

O número de frangos descartados pela Seara é bem maior do que o abatimento realizado em Montenegro. Até sexta-feira (23), um total de 8.747 aves tinham sido eliminadas na área específica onde foi confirmado o foco da gripe aviária, na cidade gaúcha. Dessas aves, 7.389 tinham sintomas da doença. Outras 1.358 foram eliminadas posteriormente, como medida de precaução.

As medidas para conter os riscos de disseminação da gripe aviária já resultaram, também, na destruição de 20 milhões de ovos férteis. Em menos de uma semana, foi destruído um volume equivalente a cerca de 5% da exportação anual desses ovos férteis.

Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) mudou seu entendimento sobre o alcance do surto de influenza aviária no Brasil e passou a reconhecer oficialmente que o caso está restrito à região do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, em vez de se tratar de um problema nacional.

Até segunda-feira (26), 46 países ainda seguiam com bloqueio das importações de frango de todo o território nacional, conforme informações da pasta. Além dos 27 países da União Europeia, o embargo nacional é aplicado por China, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka e Paquistão.

A suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul tem sido aplicada por Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia.

Segundo o Mapa, Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão decidiram retirar a suspensão do país todo e reduziram a restrição geográfica para o estado gaúcho.

Já a suspensão para o município de Montenegro (RS) está em vigor para os Emirados Árabes Unidos e Japão.

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