/ Jun 07, 2025

Suspeito é preso em caso de sequestro por bitcoins – 28/05/2025 – Mercado

Um terceiro suspeito de sequestrar e torturar um homem durante quase três semanas para roubar sua fortuna em bitcoin se entregou à polícia de Nova York na manhã desta terça-feira (27), informou a comissária Jessica Tisch.

Trata-se de William Duplessie, de 33 anos, que tem ligações com a Suíça e Miami. Segundo dois integrantes da polícia, ele passou dias negociando sua rendição após a prisão, na sexta-feira (23), de outros dois envolvidos.

Duplessie foi formalmente acusado à noite, no tribunal criminal de Manhattan, por sequestro, além de agressão, cárcere privado e porte ilegal de arma. Ele permanecerá detido sem direito a fiança.

Entre os presos na sexta-feira está John Woeltz, 37, investidor de criptomoedas, acusado de sequestro, agressão e posse de armas. A outra detida, Beatrice Folchi, 24, inicialmente autuada por sequestro e cárcere privado, foi liberada e sua acusação suspensa.

Por volta das 11h30, Duplessie foi escoltado por dois detetives, algemado, ao sair de uma delegacia em Manhattan. Ele ignorou as perguntas dos jornalistas ao ser colocado em um carro da polícia.

O caso veio à tona na manhã de sexta-feira, quando a vítima, o italiano Michael Valentino Teofrasto Carturan, escapou de um casarão de luxo no bairro de Nolita, onde era mantido em cativeiro, e pediu ajuda a um agente de trânsito.

Carturan e Woeltz já haviam trabalhado juntos em um fundo de hedge de criptomoedas em Nova York, mas romperam relações por causa de dinheiro. Após retornar à Itália, Carturan foi convencido por Woeltz a voltar aos EUA.

Ao chegar ao imóvel na rua 38 Prince, em 6 de maio, foi capturado por Woeltz e Folchi, que queriam a senha de sua carteira de bitcoin, avaliada em milhões de dólares.

Ele foi amarrado, agredido com coronhadas de arma, submetido a choques elétricos e teve os pés mergulhados em água. No local, investigadores encontraram fotos das torturas, diversas armas, um colete balístico, arame farpado, móveis quebrados e vestígios de sangue.

O advogado de Duplessie, Sanford Talkin, e seu pai não quiseram comentar o caso. O mesmo ocorreu com o advogado e a mãe de Woeltz. A reportagem não conseguiu localizar representantes legais de Folchi.

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