/ May 31, 2025

Dólar e Bolsa hoje (30); acompanhe as cotações – 30/05/2025 – Mercado

O dólar abriu próximo da estabilidade nesta sexta-feira (30), à medida que os investidores analisam dados do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e aguardam números de inflação nos Estados Unidos, com a política comercial da maior economia do mundo ainda em foco.

Às 9h04, o dólar tinha variação negativa de 0,02%, a R$ 5,6653. Nesta sexta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o PIB do Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025. Os dados tiveram contribuição do desempenho aquecido da agropecuária que teve impulso da recuperação da safra de grãos.

O resultado veio praticamente em linha com a mediana das expectativas do mercado financeiro, que era de 1,5%, de acordo com a agência Bloomberg.

O dado da inflação dos EUA também é aguardado nesta sexta. Na última quinta (29), o chair do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), Jerome Powell, reuniu-se com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que uma possível redução dos juros vai depender de dados e projeções.

No mesmo dia, a moeda americana encerrou o pregão com recuo de 0,48%, cotado a R$ 5,667 na venda, enquanto o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,25%, a 138.533 pontos.

O mercado digeria o impasse em torno do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e os dados de desemprego mais baixo que o esperado no Brasil, além da decisão de um tribunal norte-americano que suspendeu a maior parte das tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump.

Além disso, as ações da Azul, que entrou em recuperação judicial nos Estados Unidos e que teve sua nota de crédito rebaixada, fecharam o dia com perdas de 9,70%.

Os juros futuros operaram em alta, com o mercado acompanhando o imbróglio sobre os aumentos das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras anunciados pelo governo na semana passada.

Nesta quinta, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse em publicação no X (Ex-Twitter) que o “clima é para derrubada” da medida na Casa, acrescentando que combinou que “a equipe econômica tem 10 dias para apresentar um plano alternativo”.

“O imbróglio sobre o aumento do IOF elevou as preocupações em torno das contas públicas, especialmente após o presidente da Câmara pressionar para que o governo apresente uma alternativa ao reajuste das alíquotas”, apontou o estrategista em renda variável João Augusto Frota.

Josias Bento, especialista em investimentos e sócio da GT Capital, avalia que o mercado está desconfiado em relação à capacidade do governo de cumprir metas fiscais. “Isso faz com que os juros futuros subam e levem empresas varejistas e construtoras a terem um desempenho pior”, afirma.

Na cena doméstica, o mercado ainda repercutiu o dado do IBGE que mostra que a taxa de desemprego fechou os três meses encerrados em abril em 6,6%, abaixo dos 6,9% esperados pelos analistas ouvidos pela Bloomberg e o menor patamar para o mês desde 2012, início da série histórica.

Os números reforçam que a economia está mais aquecida que o esperado, cenário que, se confirmado, pode pesar na decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros em um patamar elevado por mais tempo.

Nos Estados Unidos, as ações fecharam em alta nesta quinta, com papeis da Nvidia subindo após seus resultados trimestrais, enquanto investidores digeriram uma decisão judicial que restabeleceu as tarifas mais abrangentes do presidente norte-americano, Donald Trump.

A decisão do tribunal de apelações veio um dia após um tribunal de comércio ter ordenado um bloqueio imediato das tarifas.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,40%, para 5.912,08 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,39%, para 19.175,87 pontos. O Dow Jones subiu 0,28%, para 42.217,67 pontos.

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