/ May 31, 2025

Zoo de Brasília envia aves para testes em Campinas – 29/05/2025 – Brasília Hoje

O governo do Distrito Federal mantém fechado, para visitação, o Jardim Zoológico de Brasília. A situação deve seguir assim até que seja concluída a investigação sobre a causa da morte de dois pássaros silvestres encontrados dentro do zoo.

O fato ocorreu nesta quarta-feira (28). As aves encontradas mortas não fazem parte do plantel do zoo. Nesta quinta-feira (29), carros de funcionários que foram até o local passaram por desinfecção.

A expectativa é de que a resposta sobre a causa da morte saia em até 72 horas, prazo iniciado ontem, quando o material biológico foi encaminhado para um laboratório do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) de Campinas (SP), para análise de possíveis casos de gripe aviária.

“É importante esclarecer que essas aves são de vida livre, ou seja, não fazem parte do plantel do zoo, mas circulam pelo local em razão da oferta natural de abrigo, água e alimento”, afirmou o governo do DF, na quarta-feira (28). “O zoológico de Brasília monitora constantemente a saúde de todos os seus animais e mantém protocolos rigorosos de investigação em casos de óbito.”

Segundo o comunicado, não há nenhum outro caso suspeito registrado até o momento, seja entre animais de vida livre ou outras aves no Distrito Federal. “A Seagri-DF é o órgão responsável pela sanidade animal no DF e conduzirá toda a investigação, seguindo os protocolos nacionais desenvolvidos pelo Mapa”, declarou.

Até o momento, o vírus H5N1, da gripe aviária, só foi confirmado em uma granja comercial de Montenegro (RS) e em dois animais silvestres do zoo da cidade gaúcha.

No momento de publicação desta reportagem, o painel de fiscalização do Mapa sobre “Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves” apontava que nove casos estão em investigação em diferentes regiões do país, incluindo o caso do Distrito Federal.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) mudou seu entendimento sobre o alcance do surto de influenza aviária no Brasil e passou a reconhecer oficialmente que o caso está restrito à região do município de Montenegro, em vez de se tratar de um problema nacional.

A mudança de entendimento foi registrada na última sexta-feira (23), no sistema internacional da entidade, usado para registrar casos de informação zoossanitária. Com essa alteração, o critério recomendado pela OMSA passa a ser o de não adquirir produtos da área localizada em um raio de 10 km no entorno da granja onde o caso foi identificado.

A decisão foi tomada após análise de medidas técnicas tomadas pelo governo brasileiro para controlar os riscos do surto. “A indicação geográfica deste evento foi modificada de ‘evento ocorre no país’ para ‘evento ocorre em zona’, após o envio de informações adicionais pelo Brasil”, afirma a OMSA, em seu relatório.


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