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Inter de Milão tenta esquecer fracassos por objetivo maior – 30/05/2025 – Esporte

Há pouco mais de um mês, a Internazionale tinha a tríplice coroa como objetivo palpável. Mas a equipe levou 3 a 0 do rival Milan nas semifinais da Copa da Itália, terminou o Campeonato Italiano um ponto atrás do vencedor Napoli e agora se vê a 90 minutos da possibilidade de encerrar a temporada europeia sem nenhum título.

Também está a 90 minutos de distância, porém, a chance de levantar o troféu da Champions League, e é nisso que prefere pensar o técnico Simone Inzaghi. Se a conquista continental seria a cereja do bolo, é hora de esquecer o bolo e buscar a valiosa cereja, em Munique, neste sábado (31), na decisão contra o Paris Saint-Germain.

“Há bastante sofrimento em mim e nos jogadores, não faz sentido negar”, disse o treinador, referindo-se ao término do Italiano, no último domingo (26). Apesar da vitória por 2 a 0 sobre o Como, seu time continuou atrás do Napoli, que também triunfou por 2 a 0, sobre o Cagliari.

“Mas estamos a um passo de realizar o sonho e fazer história. Demos tudo dentro de campo. Os caras foram extraordinários nesta temporada, com um total de 59 partidas, tiveram atuações incríveis, estão de parabéns. Evidentemente, [triunfar na decisão europeia] faria toda a diferença do mundo”, acrescentou o comandante.

Simone, 49, jamais foi campeão continental. Com a bola nos pés, construiu uma carreira sólida de atacante, nas décadas de 1990 e 2000, a maior parte dela na Lazio, mas longe do destaque obtido pelo irmão mais velho Filippo –bicampeão da Liga dos Campeões com o Milan, após passagem também vitoriosa pela Juventus.

À beira do campo, é o caçula que tem brilhado. Após alguns anos na Lazio, chegou à Inter em 2021 e já está em sua segunda decisão da Champions. Na primeira, em 2023, viu seus comandados dominarem boa parcela do confronto com o então favoritíssimo Manchester City, que acabou triunfando por 1 a 0 em Istambul.

“Como jogador, nunca passei das quartas de final. Graças a este supergrupo, vamos jogar nossa segunda final em três anos, algo que nenhum treinador conseguiu antes na história da Inter”, afirmou Inzaghi, cujo trabalho lhe rendeu uma oferta de 50 milhões de euros (R$ 321 milhões) por dois anos de contrato no Al Hilal, da Arábia Saudita —ele disse que é “loucura” tratar disso agora.

O que importa neste momento é a Champions. A Internazionale quer fechar bem uma campanha sólida, que até aqui tem dez vitórias, três empates e apenas uma derrota, esta ainda na primeira fase. No mata-mata, derrubou com relativa facilidade o Feynoord antes de superar dois times que eram considerados favoritos, o Bayern e o Barcelona.

O confronto semifinal teve 13 gols em dois jogos alucinantes, com múltiplas reviravoltas. Após um 3 a 3 em Barcelona, o Barcelona fez o que parecia ser o gol da classificação já no finzinho do jogo de volta, em Milão. Mas os donos da casa empataram nos acréscimos e chegaram à vitória por 4 a 3 na prorrogação.

A Inter chegou assim à sua sétima decisão, contra o sétimo adversário diferente. Campeão contra Real Madrid (3 a 1, em 1964), Benfica (1 a 0, em 1965) e Bayern (2 a 0, em 2010) e vice contra Celtic (1 a 2, em 1967), Ajax (0 a 2, em 1972) e Manchester City (0 a 1, em 2023), espera ampliar sua lista de vítimas.

Para isso, conta com uma defesa que tomou um só gol nas oito partidas da fase de classificação. No mata-mata, diante de rivais de maior poderio ofensivo, o time precisou mostrar também força no ataque. Ao todo, nos 14 jogos da campanha, foram 26 gols marcados (9 deles pelo argentino Lautaro Martínez) e 11 sofridos.

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