/ Jun 05, 2025

Exame confirma gripe aviária em zoológico de Brasília – 03/06/2025 – Mercado

O exame realizado pelo laboratório do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) em Campinas (SP) confirmou a presença de gripe aviária em um irerê, pássaro que foi encontrado morto no zoológico de Brasília, na quarta-feira (28).

A ave não fazia parte do plantel do zoo, que, desde que o animal foi encontrado, está fechado para visitação. Além do irerê, foi encontrada uma pomba morta que também não fazia parte dos animais do local, mas não há confirmação de gripe aviária no caso deste segundo animal.

“É importante esclarecer que essas aves são de vida livre, ou seja, não fazem parte do plantel do zoo, mas circulam pelo local em razão da oferta natural de abrigo, água e alimento”, afirmou o governo do DF, na quarta-feira (28). “O zoológico de Brasília monitora constantemente a saúde de todos os seus animais e mantém protocolos rigorosos de investigação em casos de óbito.”

Até o momento, o vírus H5N1, da gripe aviária, só foi confirmado em uma granja comercial de Montenegro (RS) e em dois animais silvestres do Zoológico de Sapucaia do Sul.

No zoo gaúcho entrou em vigor um rigoroso protocolo de biossegurança, após a confirmação de casos de gripe aviária em cisnes e patos. Desde 14 de maio de 2025, o parque está fechado para visitação por tempo indeterminado, visando conter a disseminação do vírus e proteger tanto os animais quanto os trabalhadores. Até 20 de maio de 2025, 107 anatídeos, grupo que inclui patos, cisnes e marrecos, tinham morrido no zoológico em decorrência da doença.

Entre as ações de segurança adotadas está o uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como macacões, máscaras e protetores para os pés, por todos os profissionais diretamente envolvidos no manejo de aves doentes ou de carcaças.

Além disso, houve uma redução no número de trabalhadores atuando no parque, com afastamento imediato de servidores com comorbidades, como forma de proteção. O controle de acesso foi intensificado: a entrada de pessoas e veículos passou a ser rigorosamente monitorada, com procedimentos de desinfecção e instalação de pedilúvios —tapetes com solução desinfetante— para evitar a disseminação do vírus.

O descarte das carcaças das aves mortas está sendo feito em valas abertas dentro do próprio parque, sob a supervisão da Fundação Estadual de Proteção Ambiental. Paralelamente, há monitoramento contínuo da saúde tanto dos trabalhadores quanto dos demais animais do plantel, mesmo daqueles que não apresentaram sinais da doença.

Foram ainda elaborados dois planos específicos, um plano de contingência voltado à gestão sanitária dos animais e outro plano de ação focado na proteção da saúde humana dos profissionais que atuam no local. As medidas seguem protocolos estabelecidos por órgãos como a Secretaria da Agricultura, a Secretaria da Saúde e o Ministério da Agricultura e Pecuária.

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