Passageiros enfrentaram longas filas no desembarque internacional do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (4), em meio a uma operação-padrão de auditores fiscais da Receita Federal.
A demora é associada ao aumento nas inspeções de bagagens. Essa operação fez parte do movimento grevista dos auditores, que já dura mais de seis meses, conforme o Sindifisco Nacional, o sindicato que representa a categoria.
A concessionária RIOgaleão, que administra o aeroporto carioca, disse que a situação já foi normalizada.
A empresa também afirmou que o processo de liberação de bagagens e atendimento aos passageiros de voos internacionais estava levando “muito mais tempo que o usual”.
Equipes do aeroporto atuaram para auxiliar na organização do fluxo no local, ainda de acordo com a companhia.
O calendário do Sindifisco prevê operação-padrão em cinco aeroportos nesta semana. São os casos de Guarulhos e Porto Alegre, na terça (4), Galeão e Confins, nesta quarta, e Salvador, na sexta (6).
Segundo a entidade, o movimento busca a recomposição de perdas inflacionárias nos salários da categoria. O sindicato afirma que os auditores acumulam prejuízos desde 2016.
Conforme o Sindifisco, casos mais urgentes de liberação, como porte de itens hospitalares, não fariam parte da operação-padrão.
A manhã desta quarta teve nevoeiro no Rio. Isso provocou o fechamento para pousos e decolagens do outro grande terminal carioca, o Santos Dumont, das 6h20 às 8h05, segundo a Infraero.
As operações foram retomadas na sequência, inicialmente com o auxílio de instrumentos.
A Infraero afirmou que 21 voos foram cancelados, entre chegadas e partidas, no Santos Dumont. Conforme a estatal, cinco foram alternados para o Galeão.
A concessionária RIOgaleão, contudo, disse que o seu aeroporto recebeu seis voos que pousariam no Santos Dumont.
O terminal administrado pela Infraero tem capacidade menor que o Galeão. Opera apenas voos nacionais.