/ Jun 12, 2025

Uber move ação por fraude com acidentes forjados nos EUA – 11/06/2025 – Mercado

A Uber está processando um grupo de advogados, prestadores de serviços médicos e motoristas de aplicativo que, segundo a empresa, teriam forjado acidentes de carro, simulando machucados e se submetido a procedimentos médicos desnecessários para tirar proveito de apólices de seguro na Flórida. A fraude teria custado à gigante das caronas “vários milhões de dólares” em honorários legais.

A empresa acusa o grupo de conspirar para “criar desculpas para prestar cuidados médicos desnecessários, enviar reivindicações falsas de seguro e apresentar processos judiciais infundados por danos inexistentes” entre 2023 e 2024.

Segundo o processo aberto na quarta-feira (10) em um tribunal federal do sul da Flórida, cinco motoristas foram “recrutados com subornos para simular acidentes”. Os participantes levavam seus carros a oficinas específicas para criar a “falsa impressão de que os acidentes causaram ferimentos”, diz a Uber.

“Ainda que a investigação da Uber sobre a extensão total do esquema esteja em andamento, a empresa já identificou milhões de dólares em custos com defesa e acordos diretamente ligados a essa fraude”, afirmou a companhia.

Os réus não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.

Este é o segundo processo por formação de quadrilha que a Uber move neste ano, como parte de seus esforços para coibir advogados de danos pessoais e outros atores mal-intencionados de explorarem apólices de seguro para obter pagamentos altos.

Em janeiro, a empresa processou escritórios de advocacia, médicos e clínicas em Nova York por práticas fraudulentas semelhantes.

A Uber também investiu milhões em campanhas publicitárias locais e nacionais este ano para defender reformas legislativas nas apólices de seguro.

Todas essas iniciativas, segundo a empresa, visam reduzir os crescentes custos com seguros —repassados aos usuários na forma de tarifas mais altas, o que tem contribuído para a desaceleração do negócio de caronas da Uber nos EUA.

“Os consumidores, no fim das contas, estão pagando por essas fraudes, então temos a obrigação de protegê-los”, disse Adam Blinick, responsável pelas áreas de políticas públicas e comunicação da empresa nos EUA e Canadá.

“Se identificarmos algo inapropriado na plataforma, tomaremos medidas, inclusive com ações judiciais civis sob a lei RICO”, afirmou, em referência à Lei de Combate às Organizações Corruptas e Influenciadas pelo Crime Organizado dos EUA.

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