A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) intercedeu em uma disputa pelo comando da Rossi Residencial e barrou a tentativa de um grupo de acionistas liderado por Silvio Tini de Araújo, que, segundo os fundadores da tradicional companhia de engenharia, quer tirar seu poder de voto na empresa.
A Rossi segue em recuperação judicial com uma dívida de cerca de R$ 1,3 bilhão e tem ações negociadas na B3.
Os fundadores da tradicional companhia de engenharia travam uma arbitragem com Tini de Araújo, a quem acusam de burlar regras do mercado financeiro para controlar a companhia.
Como noticiou o Painel S.A., Tini teve seus direitos políticos suspensos na companhia por essa arbitragem e, recentemente, a CVM questionou a Rossi sobre a divulgação de possível formação de bloco de controle liderada por ele.
Desta vez, o grupo tentou impedir a votação de integrantes da família Rossi em uma assembleia geral previamente acertada para esta quinta (11). Com a decisão da CVM, ela foi adiada em um mês.
Segundo a companhia, esse prazo será necessário para a análise das acusações feitas pelas empresas ligadas aos Rossi.
A família não comenta processos em sigilo. Tini não retornou até a publicação desta reportagem.
Com Stéfanie Rigamonti