/ Jun 14, 2025

Ações da JBS sobem em 1ª negociação nos EUA – 13/06/2025 – Mercado

As ações da JBS subiam 2,78% por volta das 12h de Brasília (11h em Nova York), em sua estreia na Bolsa de Valores dos Estados Unidos. A empresa dos irmãos Batista passou a ser negociada na Nyse (New York Stock Exchange) nesta sexta-feira (13), sob o código JBS.

O início da negociação das ações da processadora de alimentos nos Estados Unidos era esperado para quinta-feira (12), mas sofreu atraso “em razão da impossibilidade de conclusão de determinados procedimentos operacionais necessários que estavam previstos para ocorrer na presente data, que envolvem uma série de diferentes prestadores de serviços, no Brasil e no exterior”, disse a JBS em comunicado ao mercado.

A empresa também afirmou ter postergado em um dia, para 17 de junho, a data estimada para o pagamento de dividendos, antes prevista para 16 de junho.

Desde segunda-feira (9), as ações da JBS são negociadas na Bolsa de Valores do Brasil por meio de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), sob o código JBSS32. Cada acionista da companhia no Brasil recebeu um BDR a cada duas ações ordinárias da JBS que possuía, os acionistas receberam um BDR, que corresponderá a uma ação nos EUA (Class A Share).

“Estar na NYSE nos posiciona mais próximos dos grandes centros de investimento globais, fortalecendo nossa capacidade de executar nossa estratégia de crescimento, inovação e de entrega de valor aos nossos acionistas, colaboradores e comunidades”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, em comunicado.

Com a listagem em Nova York, o frigorífico visa aumentar a captação de capital, acessando a maior Bolsa de Valores do mundo. Além disso, os EUA são um importante mercado para a empresa.

Segundo analistas, a mudança na listagem da empresa é positiva e pode valorizá-la.

De acordo com a JBS, o conglomerado conta com mais de 250 fábricas, produção em 17 países, empregando 280 mil pessoas (no Brasil, são 158 mil). Seus produtos são comercializados em mais de 180 países.

Fazem parte da companhia as marcas: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare.

A família Batista, que fundou e ainda controla a JBS, tenta há mais de uma década listar as ações da empresa em Nova York, mas enfrentou vários contratempos, incluindo o escândalo de Lava Jato.

Em 2016, o plano também enfrentou oposição do braço de investimentos do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social), o maior acionista fora da família Batista. Em março, o banco estatal, que vem reduzindo sua participação na JBS, concordou em se abster na votação da listagem dupla.

O plano de listagem dos EUA também enfrentou críticas de políticos e grupos ambientalistas, que levantaram preocupações sobre corrupção, concentração de mercado e riscos ambientais.

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