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Próximo ao PT, Gil do Vigor critica pacote de Haddad – 15/06/2025 – Mercado

Próximo ao PT, o economista Gil do Vigor –que virou celebridade após participar do BBB (Big Brother Brasil)– criticou o pacote proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com medidas que aumentam impostos e afirmou que, com as idas e vindas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), parece que o plano foi feito “no improviso”.

“Problema não é contra o imposto, é a forma como esse imposto é colocado para gente. Porque, às vezes, está parecendo que é feito no improviso. Tira imposto hoje, coloca amanhã, aí muda aqui, muda ali, para ver como o mercado vai responder. Eu acho que não é isso”, disse Gil em sua conta nas redes sociais.

A declaração foi dada depois de ter ganhado repercussão um primeiro vídeo no qual o economista mostra indignação com a proposta do governo para acabar com a isenção para investimentos como LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário), parte da MP (medida provisória) publicada na quarta-feira (11).

A iniciativa de cobrar Imposto de Renda de títulos que hoje são isentos causou protestos do agronegócio e do setor imobiliário e também recebeu críticas do economista e influencer, que é seguido por 14 milhões de usuários no Instagram.

A avaliação negativa chamou atenção pela relação de Gil com o governo –o ex-BBB esteve presente no casamento do presidente Lula com a primeira-dama Janja.

No primeiro vídeo, publicado em sua conta no Instagram e compartilhado por perfis de direita para atacar o pacote de aumento de impostos, ele reclama que “agora é imposto em cima de imposto, em cima de imposto, e tem mais um” e que o governo pretende taxar os investimentos até então isentos.

“Vai te afetar, sim, que quando tu for lá comprar a tua feira, a tua cesta básica, teu bolsinho vai sentir”, afirmou.

Nessa primeira publicação, o economista questiona se o Brasil “precisa de tanta arrecadação assim” e diz que é preciso ter políticas públicas que resolvam o problema sem “colocar a dívida de volta para população que tem que ficar pagando pelas contas que aparecem do governo”. “Está tão desesperado assim por arrecadação?”, questionou.

Após críticas de seguidores de esquerda, ele apagou o vídeo de suas redes e publicou um novo neste sábado (14), recuando das críticas ao aumento da arrecadação. Ainda assim, seguiu atacando a intenção de tributar investimentos hoje isentos e defendeu “alternativas”, como discutir o fundo eleitoral, as isenções fiscais e a taxação das grandes fortunas.

“Sempre defendi que o estado tem que arrecadar, sim, porque precisa disso para fazer política de inclusão, reduzir desigualdade”, afirmou. “Gente, vamos lá, deixa eu explicar para vocês aqui que é uma questão técnica. Não é porque ‘ah bateu no bolso do Gil’ não”, disse.

Para o economista, o problema é que esses títulos ajudam os setores do agronegócio e imobiliário a captarem recursos mais baratos. A taxação, portanto, encarecerá os produtos. “Então, por exemplo, quem está querendo financiar uma casa ou então produzir ou comprar fica um pouquinho mais caro”, afirmou.

O governo Lula tenta aprovar a medida provisória e manter recalibrado o decreto que elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como forma de reduzir a necessidade de bloqueio de gastos neste ano e em 2026.

Caso essas propostas sejam rejeitadas, será necessário um corte de R$ 20 bilhões em despesas em 2025, além dos R$ 30 bilhões já congelados.

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