/ Jun 16, 2025

Melhores livros de negócios de 2025 até agora por FT – 16/06/2025 – Mercado

Andrew Hill, repórter sênior do jornal inglês Financial Times, seleciona suas melhores leituras de negócios deste semestre.

  • Make Work Fair: Data-Driven Design for Real Results, por Iris Bohnet e Siri Chilazi (Harper Business)

As iniciativas de diversidade, equidade e inclusão viraram alvo das guerras culturais travadas por Donald Trump e outros, tornando particularmente oportuna esta análise completa, baseada em evidências e pesquisas sobre como avançar. As autoras, ambas especialistas em igualdade de gênero de Harvard, sugerem que “justiça” pode ser um termo substituto mais aceitável.

  • Your Life Is Manufactured: How We Make Things, Why It Matters and How We Can Do It Better, por Tim Minshall (Faber)

Esse livro oferece uma prescrição divertida e bem observada sobre como reverter o esvaziamento das indústrias globais. Na resenha publicada no FT, James Crabtree escreve: “Parte hino de admiração à sofisticação dos sistemas modernos de fábricas e logística e parte alerta sobre as maneiras como nosso sistema global moderno de manufatura pode dar errado”.

  • Patriarchy Inc: What We Get Wrong About Gender Equality and Why Men Still Win at Work, por Cordelia Fine (Atlantic Books/WW Norton)

A professora da Universidade de Melbourne Cordelia Fine traz rigor acadêmico e uma dose surpreendente e bem-vinda de humor para essa discussão sobre “para que servem realmente a diversidade, equidade e inclusão”. Isabel Berwick, do FT, elogiou sua desmistificação da ideia de que “homens e mulheres são geneticamente predispostos a desejar empregos diferentes”.

  • The Thinking Machine: Jensen Huang, Nvidia, and the World’s Most Coveted Microchip, por Stephen Witt (Bodley Head/Viking)

Esse relato rico e acessível traça o caminho de 30 anos da Nvidia para se tornar o gigante indispensável de fabricação de chips de IA do mundo, focando em seu cofundador e CEO obsessivo e cheio de aforismos, Jensen Huang. Tim Bradshaw, do FT, escreve que Witt “conta sua história através de um elenco envolvente de supernerds do Vale”, que ajuda a humanizar os detalhes mais técnicos do livro.

  • Waste Wars: Dirty Deals, International Rivalries and the Scandalous Afterlife of Rubbish, por Alexander Clapp (John Murray)

Esse olhar aprofundado sobre o lado obscuro da globalização traça a história do lixo, o subproduto inevitável da industrialização, consumo e “reciclagem” não regulamentada, à medida que se transforma em um comércio global sujo em todos os aspectos, repleto de corrupção e danos ambientais. O crítico do FT, Jonathan Ford, elogiou Clapp por realizar “um serviço importante e corajoso” ao expor o funcionamento sujo do negócio.

  • House of Huawei: Inside the Secret World of China’s Most Powerful Company, por Eva Dou (Abacus/Portfolio)

O império tecnológico secreto, ambicioso e abrangente da Huawei não é apenas “a empresa mais poderosa da China”, mas um formidável concorrente global, que coloca em forte relevo as tensões geopolíticas entre China e EUA. A autora “expõe eloquentemente os fatos disponíveis” sobre o misterioso grupo “e permite que os leitores tirem suas próprias conclusões”, segundo Eleanor Olcott, do FT.

  • Abundance: How We Build a Better Future, por Ezra Klein e Derek Thompson (Profile/Avid Reader Press)

Os jornalistas Klein e Thompson atacam as contradições que, segundo eles, estão impedindo os EUA de retornar à sua forte tradição de construir e inventar coisas. Em sua resenha para o FT, Jennifer Harris chamou o livro de “metade polêmica, metade carta de amor dura para a esquerda americana”, incapaz de fazer as concessões necessárias para avançar, enquanto o apoio governamental à inovação se atrofia.

  • Mood Machine: The Rise of Spotify and the Costs of the Perfect Playlist, por Liz Pelly (Hodder and Stoughton/Simon & Schuster)

A crítica musical Liz Pelly defende os músicos no que o resenhista do FT Max Liu descreveu como uma análise “apaixonada e rigorosa” de como o Spotify lucra com o trabalho dos talentosos. Entre suas soluções: um retorno às compras diretas de artistas ou lojas de discos independentes e um engajamento mais ativo com música ao vivo.

  • The Chairman’s Lounge: The Inside Story of How Qantas Sold Us Out, por Joe Aston (Scribner Australia)

Uma história sobre como a companhia aérea nacional australiana Qantas passou de querido ícone corporativo a “pária nacional”, ao buscar favores do governo australiano em meio à pandemia. Às vezes excessivamente detalhado, o livro ainda conta uma “notável história corporativa de como uma tentativa de transformar uma crise em oportunidade saiu espetacularmente pela culatra”, escreveu o correspondente do FT Nic Fildes.

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