O órgão de fiscalização antitruste da Itália, AGCM, disse nesta segunda-feira (16) que abriu uma investigação sobre a startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek por supostamente não ter avisado os usuários de que poderia produzir informações falsas.
A DeepSeek não respondeu imediatamente ao pedido de comentário enviado por email.
O órgão regulador italiano, que também fiscaliza os direitos do consumidor, disse em um comunicado que a DeepSeek não deu aos usuários avisos “suficientemente claros, imediatos e inteligíveis” sobre o risco das chamadas “alucinações” em seu conteúdo produzido por IA.
A AGCM descreveu essas alucinações como “situações em que, em resposta a uma determinada entrada inserida por um usuário, o modelo de IA gera um ou mais resultados contendo informações imprecisas, enganosas ou inventadas”.
Outro órgão regulador italiano, a autoridade de proteção de dados, ordenou em fevereiro que a DeepSeek bloqueasse o acesso ao seu chatbot depois de não ter solucionado suas preocupações com a política de privacidade.