/ Jun 27, 2025

Booking remove 4.000 anúncios de aluguel na Espanha – 27/06/2025 – Mercado

A plataforma internacional de acomodações turísticas Booking informou nesta sexta-feira (27) que removeu aproximadamente 2% de seus 200 mil anúncios na Espanha por “não fornecerem licenças válidas”, uma medida tomada a pedido do governo espanhol, que culpa os apartamentos turísticos por dificultarem o acesso à moradia dos residentes.

“Eliminamos um número muito reduzido de anúncios na Espanha (que representam menos de 2%) a pedido do Ministério do Consumo, por não fornecerem licenças válidas” para se dedicarem a fins turísticos, informou a Booking em um comunicado transmitido à AFP.

A plataforma afirmou que conta com cerca de 200 mil acomodações ofertadas na Espanha.

“Desde sempre colaboramos —e continuaremos fazendo— com as diferentes administrações, tanto em nível estatal quanto regional, no âmbito dos nossos esforços contínuos para contribuir com uma regulamentação clara e transparente do setor de aluguel de curta duração”, acrescentou a Booking.

O Ministério do Consumo do Governo de esquerda de Pedro Sánchez publicou nesta quinta-feira (26) um comunicado celebrando a supressão desses anúncios.

“A Booking retirou 4.093 anúncios ilegais” após uma primeira solicitação das autoridades, informou o ministério no comunicado.

Segundo o ministério, as moradias turísticas são “uma das causas por trás das dificuldades no acesso à moradia que milhares de pessoas sofrem atualmente na Espanha, especialmente nas zonas que recebem maior afluência de turistas”.

A maioria dos anúncios suprimidos era de acomodações nas ilhas Canárias, uma das regiões da Espanha que atrai mais turistas.

Em maio, o ministério solicitou à plataforma Airbnb que retirasse 65 mil anúncios de moradias turísticas por considerar que violam as normas sobre a publicidade deste tipo de residências.

O Airbnb contra-atacou e respondeu, em um comunicado, que “continuará recorrendo de todas as decisões que afetam este caso” e sustentou que o Ministério do Consumo “não é competente para fazer cumprir as regulamentações em matéria de acomodações turísticas”.

Até agora, no entanto, a justiça rejeitou dois recursos do Airbnb contra essas solicitações.

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