/ Jul 01, 2025

Governo avalia nova tecnologia 5G para conectar escolas – 30/06/2025 – Painel S.A.

O Ministério das Comunicações testa uma tecnologia que permite que o sinal de internet móvel 5G tenha a estabilidade de uma banda larga fixa de altíssima velocidade para conectar escolas.

Até hoje o governo federal pena para levar internet a todas as unidades de ensino do país, especialmente nas áreas rurais e isoladas.

Com apoio de CPQD, Qualcomm, Intelbras e Brisanet, um projeto-piloto testou a chamada tecnologia 5G FWA (acesso fixo sem fio) em três escolas do interior do Rio Grande do Norte.

Segundo o ministério, o resultado surpreendeu: desempenho comparável ao da fibra óptica, com capacidade para atender aos parâmetros da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC).

Com cinco semanas de duração, o projeto-piloto avaliou o uso da tecnologia 5G FWA para fins pedagógicos em áreas remotas do Nordeste.

Para isso, foram escolhidas três escolas rurais de localidades distintas do Rio Grande do Norte. O critério utilizado na seleção foi a distância entre a escola e a torre de transmissão do sinal 5G (ERB) da Brisanet —que, neste teste, variou de 1,6 a 4,7 quilômetros. Essas distâncias foram viabilizadas graças ao uso de equipamentos CPE externos, que permitem melhor captação do sinal da ERB.

“Temos o objetivo de conectar todas as 138 mil escolas da educação básica por meio do programa Escolas Conectadas. O resultado desse piloto mostra que o 5G FWA pode ser uma alternativa rápida e viável, complementando a fibra óptica e a conexão satelital. Isso acelera a implementação da nossa política pública e amplia as possibilidades de inclusão digital no país”, afirmou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.

Em setembro de 2024, o governo do Distrito Federal realizou um teste com essa tecnologia em ambiente fechado, em seis escolas públicas de regiões urbanas e populosas.

Utilizando a frequência de 3,5 GHz (gigahertz), os testes registraram velocidades de até 945 Mbps (megabits por segundo) em uma das unidades escolares, segundo relatório técnico do CPQD. No total, 2.456 estudantes participaram da avaliação.

Os resultados reforçam o potencial da tecnologia como solução complementar às já existentes, especialmente em áreas onde a fibra óptica não chega ou seria de implementação demorada e onerosa.

Com Stéfanie Rigamonti


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