Os preços do petróleo caíram ligeiramente nesta quinta-feira (3), com os investidores preocupados com o fato de que as tarifas dos Estados Unidos possam desacelerar a demanda de energia, antes de um esperado aumento da oferta pelos principais produtores de petróleo.
Os preços futuros do petróleo Brent caíram 0,45%, a US$ 68,80 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA caiu 0,67%, a US$ 67, em negociações fracas na véspera do feriado do Dia da Independência.
A pausa de 90 dias do presidente Donald Trump na implementação das tarifas mais altas dos EUA termina em 9 de julho, e vários grandes parceiros comerciais ainda não fecharam acordos comerciais, incluindo a União Europeia e o Japão. Os comerciantes de petróleo estão preocupados com o impacto sobre a economia e a demanda de combustível.
Um acordo comercial preliminar entre os EUA e o Vietnã impulsionou os preços na quarta-feira, mas a incerteza geral sobre as tarifas é grande.
Também pesando sobre os preços, espera-se que a Opep+ concorde em aumentar a produção em 411 mil barris por dia em sua reunião de política neste fim de semana.
Além disso, uma pesquisa do setor privado mostrou que a atividade de serviços na China —maior importador de petróleo do mundo— expandiu-se em junho em seu ritmo mais lento em nove meses, com o enfraquecimento da demanda e a diminuição dos novos pedidos de exportação.
Nesta quinta (3), a Bolsa brasileira disparou 1,34% e encerrou o pregão a 140.927 pontos. Trata-se de um novo recorde para o Ibovespa, desbancando a última marca de 140.109 pontos atingida no fechamento de 20 de maio deste ano.
No mercado de câmbio, os movimentos foram menos acentuados, mas também positivos para os ativos brasileiros. O dólar fechou em queda de 0,22%, cotado a R$ 5,404 —menor valor em mais de um ano. A última vez que a moeda esteve neste patamar foi em 24 de junho de 2024, quando marcou R$ 5,391.