A investigação sobre o acidente que matou o atacante português do Liverpool Diogo Jota, na Espanha, aponta que a tragédia ocorreu por “um excesso de velocidade” do veículo que o atleta conduzia, informou nesta terça-feira (8) a Guarda Civil local.
A conclusão partiu da análise das marcadas deixadas pelo veículo – uma Lamborghini, segundo jornais portugueses– na pista, assinalou a corporação em uma mensagem a jornalistas. As investigações continuam em andamento em busca de detalhes.
“Todas as provas realizadas até o momento indicam que o condutor do veículo sinistrado era Diogo Jota”, apontou a Guarda. Ele viajava com seu irmão mais novo, André, jogador de um time da segunda divisão portuguesa.
Os dois morreram virada do dia 2 para o dia 3 de julho, em um acidente ocorrido em uma autoestrada do noroeste da Espanha, quando o carro em que estavam saiu da pista e pegou fogo. As mortes abalaram o mundo do futebol.
Após o acidente, os investigadores falaram inicialmente de um possível estouro de um pneu no momento em que o automóvel estava realizando uma ultrapassagem.
Jota tinha 28 anos e havia se casado no último dia 22 de junho com sua parceira e mãe de seus três filhos. Ele estava a caminho de Santander, no norte da Espanha.
Segundo os meios de comunicação, sua intenção era tomar uma balsa de lá para a Inglaterra porque havia sido desaconselhado a pegar um avião devido a uma recente operação em um pulmão.
Diogo Jota juntou-se ao Liverpool em 2020, em uma transação avaliada em 49 milhões de euros (R$ 313 milhões, na cotação atual), depois de várias temporadas no Wolverhampton. Desde então, desempenhou um papel central nos sucessos acumulados pelos Reds, incluindo o título de campeão da Inglaterra na temporada passada.