O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta segunda-feira (7) que as agências federais reforcem as disposições da nova lei de cortes de impostos e gastos que revogam ou modificam os créditos fiscais para projetos de energia solar e eólica.
Em um decreto, Trump disse que os recursos de energia renovável não eram confiáveis, eram caros, substituíam fontes de energia mais confiáveis, dependiam de cadeias de suprimentos controladas por estrangeiros e eram prejudiciais ao ambiente natural e à rede elétrica.
O decreto instrui o Departamento do Tesouro a aplicar a eliminação gradual dos créditos fiscais para projetos eólicos e solares que foram revertidos no projeto de orçamento aprovado pelo Congresso e sancionado por Trump na semana passada.
Também orienta o Departamento do Interior a analisar e revisar quaisquer políticas que favoreçam as energias renováveis em detrimento de outras fontes de energia.
Ambas as agências devem apresentar um relatório à Casa Branca dentro de 45 dias, detalhando as medidas tomadas.
A nova lei de cortes de impostos e gastos efetivamente encerra os créditos fiscais de energia renovável após 2026 se os projetos não tiverem iniciado a construção. Os projetos eólicos e solares cuja construção for iniciada depois disso deverão ser colocados em serviço até o final de 2027.
De acordo com a lei anterior, os desenvolvedores de projetos poderiam reivindicar um crédito fiscal de 30% até 2032.