O valor médio do metro quadrado dos imóveis de luxo em São Paulo subiu 4,8% no 1° trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2024, para R$ 19,5 mil, enquanto o segmento de superluxo ficou 5,2% mais caro, custando R$ 37,2 mil.
Dados da consultoria Brain Inteligência Estratégica mostram que a comercialização de unidades de luxo e superluxo representam 3,1% de todas as vendas do mercado imobiliário na cidade.
Em VGV (volume geral de vendas), o segmento concentra mais de 35% de todo o mercado paulista, resultado que representa a maior participação da faixa nos últimos trimestres —de janeiro a março do ano passado, o VGV vendido representava 19,1% do setor imobiliário.
O levantamento, que considera os valores do mercado vertical, também mostra que o bairro do Itaim Bibi desponta com o metro quadrado médio mais caro da capital paulista, avaliado em R$ 60,7 mil. Em seguida estão Vila Nova Conceição (R$ 43,2 mil), Cerqueira César (R$ 42 mil), Jardim Paulista (R$ 38,5 mil) e Indianópolis (R$ 33,7 mil).
A região de Pinheiros, por sua vez, liderou em valorização, com um salto de 17,6% na comparação com os três primeiros meses de 2024. O bairro é seguido por Itaim Bibi, que encareceu 15,6%, Paraíso (15,2%), Moema (13,2%) e Jardim Paulista (11,4%).
O mercado imobiliário de luxo lançou 477 unidades no começo deste ano, um salto de 238% na comparação com o início de 2024. Dos sete bairros analisados pela Brain, Higienópolis liderou com 127 lançamentos, seguido pelo Jardim Guedala, com 105.
Com Diego Felix