A Administração de Segurança nos Transportes (TSA) —agência regulatória de transporte dos Estados Unidos— não exigirá mais que os passageiros retirem os sapatos durante as inspeções de segurança nos aeroportos dos EUA, anunciou nesta terça-feira (8) a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem.
A mudança na política da TSA será gradual, com o Aeroporto Internacional de Baltimore/Washington, o Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale e o Aeroporto Internacional da Filadélfia entre os primeiros onde a exigência de tirar os sapatos será suspensa.
“Esperamos que essa mudança reduza drasticamente o tempo de espera dos passageiros nos postos de controle da TSA, levando a uma experiência mais agradável e eficiente”, afirmou Noem em um comunicado.
Em resposta à reportagem da CBS, no X, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, escreveu nesta terça: “Grandes notícias do @DHSgov [Departamento de Segurança Interna dos EUA]!” Sua resposta incluiu os emojis de um avião e um sapato.
A TSA começou a exigir que os passageiros tirassem os sapatos para verificar se havia explosivos em agosto de 2006. A política foi implementada quase cinco anos após os ataques de 11 de Setembro e quando Richard Reid, conhecido como o “bombardeiro do sapato”, usou fósforos para tentar acender dispositivos explosivos escondidos em seus sapatos em um voo de Paris para Miami.
Em 2013, a TSA lançou o programa TSA PreCheck Trusted Traveler, no qual crianças menores de 12 anos e adultos com 75 anos ou mais ficam isentos de tirar os sapatos.
Em comunicado, o Departamento de Segurança Interna afirmou que outros aspectos do processo de segurança da TSA permanecerão inalterados.
“Por exemplo, os passageiros ainda devem passar pela verificação de identidade, triagem do programa Secure Flight e outros procedimentos”, informou o departamento