/ Apr 17, 2025

Investidores põem à venda R$ 10 bi em CDBs do Master – 11/04/2025 – Mercado

Investidores pessoas física que estão tentando se desfazer de títulos de dívida do Banco Master já puseram à venda um total de mais de R$ 10 bilhões de Certificados de Depósito Bancário do Banco Master, chamados CDBs, nas plataformas online de varejo da XP e do BTG Pactual, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Os papéis estão oferecendo rendimentos de inflação mais 11,5% para vencimentos em maio de 2026, em comparação com a inflação mais 8,5% para CDBs do Banco Pine, seu rival menor, com vencimento em junho de 2026.

Os preços sugerem que o Master teria que pagar mais para vender novos títulos de dívida aos investidores ainda dispostos a comprar.

Como mostrou a Folha, a oferta desses CDBs no mercado secundário cresceu após o noticiário sobre a venda do Banco Master para o BRB (Banco de Brasília).

De acordo com agentes do mercado, uma das alternativas procuradas por investidores que possuem mais de R$ 250 mil em CDBs do Master tem sido a venda de parte desses ativos, de modo que o montante fique inferior ao limite de cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que só ressarce até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

Especialistas afirmam que quem investiu em CDBs da instituição de Daniel Vorcaro até o limite assegurado pelo FGC não tem motivos para resgatar os ativos por ora.

Já para quem investiu nos papéis um valor acima do assegurado, os analistas recomendam que acompanhem as reações do BC e de órgãos fiscalizadores, como Ministério Público e Tribunal de Contas, à negociação entre os bancos.

“Se a pessoa tem um CDB em que aplicou R$ 200 mil e, hoje, vale R$ 220 mil ou R$ 230 mil, ela está dentro do teto e o dinheiro está garantido”, diz Alexandre Chaia, professor de finanças do Insper.

Já aqueles cujos CDBs ultrapassam o teto do FGC devem analisar os riscos, afirma Cristiano Correia, professor do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais). “O título vai vencer agora? Você recebeu o resgate? Talvez seja o momento de esperar. Não é caso de sair liquidando tudo, mas de pensar sobre novas operações acima do limite do FGC.

“Caso o investidor queira se desfazer do CDB antes do vencimento, ele terá de colocar esse instrumento à venda no mercado secundário (entre investidores), por meio de sua corretora. Porém, é possível perder dinheiro com essa venda antecipada, caso o título esteja com muita oferta e pouca demanda. O inverso também pode ocorrer.

Com informações Bloomberg

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