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Trump será ‘força positiva’ para a Copa, diz bilionário – 05/06/2025 – Esporte

O bilionário do esporte americano Arthur Blank diz esperar que as tensões geopolíticas “se acalmem” antes da Copa do Mundo de futebol do próximo ano, abrindo caminho para um torneio bem-sucedido que fará o esporte crescer nos EUA.

A preparação para a Copa do Mundo da Fifa, que será realizada nos EUA pela segunda vez em junho de 2026, ocorre enquanto as tarifas do presidente Donald Trump e sua postura agressiva sobre imigração fazem alguns grupos questionarem a adequação do país para sediar o torneio.

Trump também antagonizou os co-anfitriões México e Canadá —chegando a ameaçar anexar este último— acusando-os de não impedirem a “atividade de cartéis e o influxo de drogas letais” nos EUA. A Associação de Viagens dos EUA, uma entidade comercial, alertou que o processamento lento de vistos poderia prejudicar o sucesso do torneio masculino.

Mas Blank, o fundador da Home Depot que se tornou um dos mais proeminentes chefes esportivos dos EUA —dono de times na NFL e na Major League Soccer— disse que a América seria acolhedora com os visitantes e que Trump seria uma “força positiva” para o torneio.

“Estou esperando, como provavelmente a maioria das pessoas em todo o mundo, que o cenário geopolítico se acalme e fique um pouco mais estável e um pouco mais previsível do que temos atualmente”, disse Blank, cuja AMB Sports + Entertainment é proprietária de um dos locais que sediará o evento, ao Financial Times.

Enquanto Trump declarou que a Copa do Mundo masculina será “o torneio de futebol mais bem administrado que o mundo já viu” e uma oportunidade para mostrar o “orgulho e hospitalidade” dos EUA, a Human Rights Watch expressou “graves preocupações” sobre as políticas de imigração da administração.

Blank, que contribuiu para as campanhas de Joe Biden em 2020 e 2024, disse que estava “bastante certo de que o presidente será uma força positiva para a Copa do Mundo à medida que começamos a nos aproximar dela”.

O magnata é dono da franquia Atlanta Falcons, da NFL, e lançou o time da MLS Atlanta United em 2017. Suas equipes jogam no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, na Geórgia, com capacidade para 75 mil pessoas, que receberá partidas da Copa do Mundo e do Mundial de Clubes deste mês.

A Copa do Mundo poderia impulsionar a economia da Geórgia em mais de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões), de acordo com a entidade empresarial local Metro Atlanta Chamber. “Queremos atrair turismo para outras partes do estado, não apenas Atlanta”, disse Dan Corso, presidente do Atlanta Sports Council, parte da câmara.

Blank disse que a Copa do Mundo poderia ter um impacto ainda maior na promoção do futebol nos EUA do que o torneio de 1994, que ajudou a dar início à MLS dois anos depois com dez times.

“A mudança desde 94 em Atlanta tem sido notável”, disse Dietmar Exler, chefe de operações da AMB Sports & Entertainment.

A MLS cresceu para 30 times com uma avaliação média de mais de US$ 700 milhões (R$ 3,9 bilhões), de acordo com a Sportico. Atraiu jogadores como a estrela argentina Lionel Messi, que joga pelo Inter Miami, enquanto a Premier League inglesa gera centenas de milhões de dólares por ano em direitos de mídia nos EUA.

No ano passado, Blank doou US$ 50 milhões (R$ 279 milhões) para o primeiro centro nacional de treinamento da Federação de Futebol dos EUA em Atlanta, para melhorar ainda mais os padrões de treinamento e instalações.

“A Premier League [inglesa] é obviamente a liga número um do mundo. A MLS está provavelmente seis ou sete ligas atrás disso, mas provavelmente reduziu essa diferença pela metade nos últimos 15 anos ou mais”, disse ele.

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