/ Jun 07, 2025

Déficit comercial dos EUA cai 56% em abril – 05/06/2025 – Mercado

O déficit comercial dos Estados Unidos caiu de forma acentuada em abril, com as importações apresentando a maior redução já registrada, à medida que a antecipação de compras antes da entrada em vigor de tarifas diminuiu, o que pode impulsionar o crescimento econômico neste trimestre.

O déficit comercial recuou 55,5% para US$ 61,6 bilhões (R$ 343,1 bilhões), o nível mais baixo desde setembro de 2023, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira (5).

Os dados de março foram revisados para mostrar que o déficit comercial aumentou para o recorde de US$ 138,3 bilhões (R$ 770,3 bilhões), em vez dos US$ 140,5 bilhões (R$ 782,6 bilhões) informados anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters previram uma redução do déficit para US$ 70 bilhões (R$ 389,9 bilhões). O déficit comercial de bens diminuiu 46,2%, para US$ 87,4 bilhões (R$ 486,8 bilhões), o menor nível desde outubro de 2023.

A busca para escapar de taxas de importação ajudou a ampliar o déficit comercial no primeiro trimestre, que foi responsável por grande parte da taxa anualizada de declínio de 0,2% no PIB (Produto Interno Bruto) no último trimestre.

A contração do déficit, pelo valor nominal, sugere que o comércio pode aumentar significativamente o PIB neste trimestre, mas muito dependerá da situação dos estoques.

As importações diminuíram 16,3%, atingindo US$ 351 bilhões (R$ 2 trilhões) em abril. As importações de bens caíram 19,9%, para US$ 277,9 bilhões (R$ 1,5 trilhão). Essas importações foram derrubadas por um declínio de US$ 33 bilhões (R$ 183,8 bilhões) nas importações de bens de consumo

A antecipação das importações provavelmente ainda não acabou. As tarifas mais altas para a maioria dos países foram adiadas até julho, enquanto as taxas para produtos chineses foram adiadas até meados de agosto.

O governo do presidente Donald Trump havia dado aos parceiros comerciais dos EUA até quarta-feira (4) para que fizessem suas “melhores ofertas” para evitar que outras taxas de importação punitivas entrassem em vigor em julho.

As exportações aumentaram 3%, para US$ 289,4 bilhões (R$ 1,6 trilhão), um recorde histórico. As exportações de bens cresceram 3,4%, atingindo um recorde de US$ 190,5 bilhões (R$ 1 trilhão) .

Elas foram impulsionadas por um salto de US$ 10,4 bilhões (R$ 57,9 bilhões) em suprimentos e materiais industriais, principalmente formas metálicas acabadas, ouro não monetário e petróleo bruto.

Os EUA tiveram superávits recordes no comércio de mercadorias com Hong Kong, Reino Unido e Suíça, mas teve déficits recordes com Vietnã, Taiwan e Tailândia, enquanto a diferença com o Canadá foi a menor desde abril de 2021.

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